Enquanto todos dormem
Os anjos celebram a solidão
Em cálices de volúpia
Nos braços de um devasso
Severo Mestre, de barba branca
Ao som do cochilo dos mortais
Os anjos despem seus trajes
E bebem o licor nas taças cruéis
Que estão acima do bem e do mal
No berço da libertinagem angelical
E no sofrimento dos pequenos
Está o triunfo dos mais fortes
Segredo para os desavisados
Habitantes de um mundo tão escuro
Quando o sorriso de um Mestre jamais visto
Anjos e Arcanjos,
Triunfando misticamente
Em Seu cajado,
Cavalgando, despidos, pegajosos, sujos;
De carne e osso; Anjos Devassos
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
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