quinta-feira, 26 de março de 2009

É complicado terminar um dia sem te ver



Hoje o dia se despede triste
As nuvens são de concreto
E o asfalto derrete num lamento frio
O silencio ataca ruas frigidas

Olhos cansados na janela
O dia foi cruel até agora
E a alma pede alguma cor
Num fim de tarde pálido

A alegre sinfonia dos pássaros
Serve aos ouvidos e o coração
Um ensaio para felicidade
E uma facada para a solidão

Mas temos prédios gigantes
Que nos protegem das arvores
E temos carros velozes
Que afastam a vida de nós

É complicado terminar um dia
Sem te ver;
É sempre pior que uma despidida
Após te ver;

Não estamos num dia perfeito
Mas gostariamos de estar
Ou simplesmente ir te ver
E deixar as coisas como estão

Deixar este dia acabar
É deixar o amanhã começar
Ignorando vossa tristeza
Horas tristes, passem o mais depressa

O calor que guardo cravado
Escondido no fundo do peito
Este dia triste, não pode levar
Pois pertence não só a mim

Nuvens calmas, pesadas
Sombras escondem prédios
Vento triste, gelado; mórbido
E o som, simplesmente pára

É complicado terminar um dia
Sem te ver;
É sempre pior que uma despidida
Após te ver;



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http://namiradofelipe.blogspot.com/

Blog de um paulista inteligente, que tá organizando um concurso bem bacana. Leiam sobre no blog dele.

terça-feira, 24 de março de 2009

Antigo Conto Cômico & Atômico

Caros leitores, por razões que não convém divulgar aqui, decidi excluir o antigo blog 'Conto Cômico & Atômico'. Fato é, que agora dedicarei minha inspiração para este aqui, que recebe o mesmo nome de meu mais novo projeto. Um livro de contos e poesias, que estou organizando. Postarei na sequencia arquivos que deverão ser publicados no livro.
Tive um grande 'booom' hoje pela manhã e todas estas idéias brotaram na minha cabeça, e não vou perder tempo, irei realizar este projeto. Para isso peço ajuda de todos que já conhecem meus trabalhos, e que de certa forma podem ajudar, seja com uma critica, um conselho, com grana (!) e até mesmo se você trabalhar numa editora e pensa em ajudar um jovem escritor cheio de idéias maravilhosas. Quero também intensificar os projetos de cinema que tenho, vou divulgar também, um roteiro meu aqui (não agora.. ) e procuro parcerias para tal trabalhos. Qualquer ajuda é válida.
Idéias brotando na cabeça, me sinto inspirado.. desde que conheci aquela garota. Enfim, vou postar um poema aqui só para não perder o ritmo:

Miss en Scène da libertinagem ou Os campos floridos

Haviam flores, e nas flores cavaleiros medievais
O vinho as banhava, manchando sua reputação
Via-se cavaleiros bebendo o vinho, desfrutando deste doce sabor
E o calor da empolgação descia sobre o jardim
Iluminando os desejos que ali repusavam tranquilos

Então surgem as virgens angelicais nesta cena
E o vinho banha os corpos jovens, as flores as perfumam
Os cavaleiros sobre as putas virgens, despindo-as suavemente
A beleza dos corpos são expostos para a luz libertina
E o que se vê então, pode ser forte para as crianças frente a televisão

Miss en scène da luxuria e libertinagem sobre os campos floridos
Ninguém resiste aos encantos do belo sexo, e nesta volúpia, se perdem nas horas
Um cavaleiro desfruta de tres belas virgens, sobre os olhos de todos
Selvagens brutos delicados acoplados numa só virgem
E nesta insana que vos pinto, a libertinagem também é divina

Os crimes de todos pecadores sobre plena luz do dia
As flores do jardim, o vinho, as virgens e os cavaleiros
Odores confusos, e o perfume que impera é o das flores
Todos vibrando na mesma frequencia, e os corpos se esfregando
Até que, num ultimo subito todos gozam, e os corpos jorram satisfação