O aroma mais doce de minha vida senti,
no momento em que vi nos olhos seus
a bondade de compartilhar o universo comigo,
dando-me a flor mais linda
tornando O vermelho daquelas pétalas
abrigo de minhas descobertas.
tempos depois, vi seu sangue derramar
converteu-se ao amargo, despedaçando essencia
o desespero tomou conta de minha alma
mas com o mais puro dos gestos
hei de vingar-me com benevolencia.
o sol, tão belo, tomou conta de meus olhos
encheu de luz o peito que esvaziou, se esvaiu em dor
em minhas mãos, tomei o corpo daquele que podou a roseira
lavei sua morte em lágrimas, e ternura ali se plantou
cultivando com esmero, todo botão que carrega o recomeço
não irei te esquecer, não enquanto eu viver
após isso, suplico por paz ao teu lado
na cova onde se fez sua morte
na cova onde despejo meu amor.
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Poema baseado no texto, "As Flores de Frederic", que será publicado na proxima postagem aqui. Por enquanto, fiquem com um breve resumo da história muito bem retratado por Ana Cláudia.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
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