Gosto de poesia, das que escrevo e vivo
Das que sinto e então transmito ao papel
Ou as que sinto e não perco tempo,
transmito apenas aos teus ouvidos
Em luxurias, versos de amor
Faço das estrelas palavras, e da noite papel
Escrevo a poesia no infinito, nas curvas do céu
Só pra teres uma noção do que eu sinto
O universo habita meu peito; deleita teu seio
Vive a poesia, o sonho e todos encantos; dentro de mim
Gosto de poesia, quando você me inspira
Ao sentir teu perfume, no meu quarto e teu pescoço
Quando eu ganho ou perco, um beijo seu
E a sua voz no pé do ouvido me faz poetizar
Sinto sua boca macia, molhada; quente; sobre meu rosto
Faço das nuvens meu berço, e é lá que amanheço
Nos braços de uma 'pequena' euforia; amo a tua poesia
E a dinamica do teu abraço é o preço que eu pago
Por causar-te arrepios indevidos, em lugares escondidos
Quando temos que segurar os gemidos e os gritos
Gosto de poesia, quando vejo estrelas durante o dia
Faço das palavras a sua música na melhor harmonia
E quando a lua brilha só nós sabemos o porquê
Ao andar da carruagem e o estalar dos chicotes, estamos vivos
amando conforme manda a poesia
"Quero ficar no teu corpo
Feito tatuagem
Que é prá te dar coragem
Prá seguir viagem
Quando a noite vem..."
Chico Buarque de Hollanda
quinta-feira, 23 de abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
À quem merece meu amor
Cansados olhos para uma janela com fundo azul
Num lamento blues, um instante de solidão
Vendo as nuvens desenhar o seu contorno
Em branco, como o branco desta delicada pele
Então ao navegar com os olhos pelo céu, desejo te ver
Te amar com a força dos ventos que sopram lá em cima
No alto destes montes de cume frio
Catar as coisas boas ao redor do universo, céu e inferno
Colocar dentro de um poema, e dar apenas para ti
Merecedora de todo inferno e céu,
de todas as palavras que um homem pode pronunciar
Fizeste das minhas noites, dias, das minhas lagrimas sorrisos
E o inverno não vai ser suficiente para esfriar um coração
Que foi cultivado durante todo verão, com calor de outro coração
Saliva e palavra, apenas alma e corpo
O que sinto é algo além disto; só você entende
É o vento que venta movendo as folhas secas no chão,
É um calor que esquenta as mãos quando se tocam,
É a boca tremendo, só por saber que outra a espera,
É este estando sobre aquele, e aquele sobre este
São Deuses, semi-deuses, ateus, pagãos e santos; aqui, amando uns aos outros
Num lamento blues, um instante de solidão
Vendo as nuvens desenhar o seu contorno
Em branco, como o branco desta delicada pele
Então ao navegar com os olhos pelo céu, desejo te ver
Te amar com a força dos ventos que sopram lá em cima
No alto destes montes de cume frio
Catar as coisas boas ao redor do universo, céu e inferno
Colocar dentro de um poema, e dar apenas para ti
Merecedora de todo inferno e céu,
de todas as palavras que um homem pode pronunciar
Fizeste das minhas noites, dias, das minhas lagrimas sorrisos
E o inverno não vai ser suficiente para esfriar um coração
Que foi cultivado durante todo verão, com calor de outro coração
Saliva e palavra, apenas alma e corpo
O que sinto é algo além disto; só você entende
É o vento que venta movendo as folhas secas no chão,
É um calor que esquenta as mãos quando se tocam,
É a boca tremendo, só por saber que outra a espera,
É este estando sobre aquele, e aquele sobre este
São Deuses, semi-deuses, ateus, pagãos e santos; aqui, amando uns aos outros
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Amor (canceriano apaixonado)
Aperto forte contra o peito um travesseiro
Isso, para simular o encanto do seu abraço
Que obviamente não é substituido por algodão
Então, no escuro da noite, deitado no meu quarto
Eu choro baixinho, para ninguém ouvir
Eu temo que as estrelas todas caiam do céu
Só porque estou me sentindo sozinho esta noite
Eu temo que você olhe para cima
E não veja o céu iluminado que lhe prometi
Só porque estou sozinho e as estrelas já não brilham
E a dor não é de perda, e sim saudade
Os olhos que guardam a lembrança da sua imagem
Vertem lágrimas salgadas de saudade inocente
Ainda que eu tenha visto você a tarde inteira
Preciso de mais da sua bondade para me afagar
E minha boca seca diz uma palavra quase inaudível
Que o meu peito sopra atraves das veias do coração
E o meu ouvido se acalma, por saber que tal palavra
Não possui maldade alguma, e só conforto ela me traz
E nas paredes do meu quarto, ela se fixa junto com seu nome
No meu quarto escuro eu procuro o sono que perdi
E eu não posso estar triste só porque não estou com você
Sabendo que jamais fizeste algo para me sentir assim
Acalmo-me enquanto penso na palavra; e o sono vem
Enquanto repito: "amor, amor, amor, amor, amor, amor.."
Isso, para simular o encanto do seu abraço
Que obviamente não é substituido por algodão
Então, no escuro da noite, deitado no meu quarto
Eu choro baixinho, para ninguém ouvir
Eu temo que as estrelas todas caiam do céu
Só porque estou me sentindo sozinho esta noite
Eu temo que você olhe para cima
E não veja o céu iluminado que lhe prometi
Só porque estou sozinho e as estrelas já não brilham
E a dor não é de perda, e sim saudade
Os olhos que guardam a lembrança da sua imagem
Vertem lágrimas salgadas de saudade inocente
Ainda que eu tenha visto você a tarde inteira
Preciso de mais da sua bondade para me afagar
E minha boca seca diz uma palavra quase inaudível
Que o meu peito sopra atraves das veias do coração
E o meu ouvido se acalma, por saber que tal palavra
Não possui maldade alguma, e só conforto ela me traz
E nas paredes do meu quarto, ela se fixa junto com seu nome
No meu quarto escuro eu procuro o sono que perdi
E eu não posso estar triste só porque não estou com você
Sabendo que jamais fizeste algo para me sentir assim
Acalmo-me enquanto penso na palavra; e o sono vem
Enquanto repito: "amor, amor, amor, amor, amor, amor.."
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